A morte do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, envolveu uma demora de 40 minutos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para chegar ao seu apartamento em São Paulo. A equipe do cantor precisou ligar cinco vezes para o Samu e esperar 40 minutos até que uma ambulância chegasse. Essa demora está sendo analisada pela Prefeitura de São Paulo e, caso seja da vontade da família, um processo pode ser aberto contra o Município.

Segundo os advogados Thyago Garcia e Matheus Tamada, os parentes de Agnaldo Rayol têm o direito de abrir uma ação na Justiça caso ache necessário investigar a demora mais de perto. Isso está previsto na Constituição Federal, que estabelece que as pessoas jurídicas de direito público e privado responsáveis por serviços públicos devem responder por danos causados a terceiros.

A família de Agnaldo Rayol tem o direito de exigir explicações sobre a demora do Samu em chegar ao apartamento do cantor. Se a Prefeitura de São Paulo não investigar e não fornecer uma resposta satisfatória, a família pode optar por abrir um processo judicial para cobrar responsabilidades.

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